domingo, janeiro 15, 2006

Movimento nocturno

Mais uma noite passada. Uma madrugada a ser vivida.

Caras, corpos, mãos, olhares em busca de braços que amparem a lágrima seca e invisível de seres que se movem ao som de uma música imperceptível.

A eterna busca que de certeza só tem a de não saber quando parar. Tempo e espaço incerto num universo em movimento contínuo e transcendente.

A tua cara não me é estranha. A tua mão sinto-a no olhar de outras pessoas.

Mexo-me não sei muito bem para onde, para quem...

Mas está aí alguém?

O copo está vazio e o teu hálito distante.

Um eco soa no chão das nossas almas!

E lá fora chove para bem da agricultura...


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