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as folhas amarelas caem
quando o vento as abraça
no murmúrio da tua voz
ilaçada de pérolas ferozes
no chão coberto pelo fogo
as linhas da tua sombra
tomam-se de vida agreste
como o mar toma-se de rio
aí nesse instante assombroso
as ruínas de um velho teatro
implodiram ao uivar de um lobo
o silêncio cobria o vento agora
e o movimento dos teus olhos
raspava muito ao de leve no meu braço
Etiquetas: Marina Romana
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